Desejo não é pecado

“Amor é o desejo irresistível de ser irresistivelmente desejado.” (*Robert Frost)

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Orgasticamente

Quem realmente neste mundo pode dizer que é feliz? Talvez ninguém. Felicidade no mundo material é sinônimo de prazer e não se sente prazer o tempo todo. O sofrimento está presente na vida de todos nós independentemente do quão sejamos “bem sucedidos”. Porque não existe dinheiro no mundo que consiga nos precaver de todas formas de sofrimento que existem ou de eliminar os aspectos mais insuportáveis da nossa existência. Do outro lado, resta aos desafortunados pensar que são felizes simplesmente porque sobrevivem ao pior.
A maior fonte de prazer do ser humano é o desejo sexual. E o maior prazer que o ser humano experimenta é o orgasmo. Como a sexualidade foi despertada de forma imprópria na espécie humana, normalmente com as práticas masturbatórias, muitos componentes de ansiedade e de rapidez da experiência orgástica prevaleceram, condicionando a experiência de orgasmo a situações antagônicas de medo, ansiedade e insegurança. Os fatores psicológicos foram determinantes em muitas situações, desqualificando a descoberta do prazer sexual, situando-a como algo sujo, proibido, prevaricado, indigno; feito nos porões escuros e subterrâneos da alma, sem que ninguém possa saber, como um ato de isolamento e de pecado.

Jamais uma pessoa que se sinta feliz desejou mal a alguém. Assim, cada vez que alguém se descobre e percorre o caminho dos seus sonhos, o mundo se torna mais bonito e mais solidário.

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