Desejo não é pecado

“Amor é o desejo irresistível de ser irresistivelmente desejado.” (*Robert Frost)

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Sardas

Acariciando seu rosto encontrei estrelas, sardas que salpicam sua expressão e que se espalham pela sua pele como uma marca registrada. O mapa do seu corpo foi me mostrando outras estrelas, ou sardas, algumas nas costas e outras no colo que gentilmente contém seus lindos seios. Essas suas duas frutas maduras que quando sugadas dão a impressão que vão verter mel pelos bicos.
As estrelas, sardas, que encontrei espraiadas em tuas costas, contei como se fossem conchas, uma, duas, três, tantas, como é bom explorar cada detalhe e cada recanto teu. Quero ser como alguém que se infiltra todo em ti, primeiro começo pela superfície, depois...
- Eu adoro suas sardas, elas são uma das suas marcas registradas, são como estrelas invertidas que se destacam na sua pele. Graças a elas já sei te ver mesmo não te vendo, sei dizer de qualquer lugar que eu esteja como você é.
- Eu gosto do jeito como me descreve. Gostei do modo como me decifra e me devora. Do jeito que me agarra pela citura e depois aperta minha bunda com ambas as mãos, foi tão macho! Você é firme no seu desejo, você me aquece e me acaricia, me esquenta e me esfria. Você me morde!
- Gosto do jeito que você pegou meu sexo entre suas mãos.Gosto de olhar o teu corpo como se ele fosse ao mesmo tempo um refúgio e um eterno misterio pra mim.
 Suas sardas, estrelas, sinais que te pintam e que tem enchem de graça, você é como uma escultura cheia de vida  e quando toco você é  como se fosse feita de barro, como se eu pudesse modelar com as minhas maõs todas as suas formas.

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