Desejo não é pecado

“Amor é o desejo irresistível de ser irresistivelmente desejado.” (*Robert Frost)

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Fêmea


Não me importo se demonstra que minhas palavras são simples galanteios. Afinal, porque um homem elogiaria tanto uma mulher em seus emails? E mesmo que não se entregue facilmente a qualquer chamego meu, dentro de você escondida, fica toda arrepiada, como se estivesse em estado de alerta quando lê: “quero te acariciar sem deixar nenhuma parte intocada”. Quanto mais tenta disfarçar, mais vejo em seus olhos o desejo. E então quando passa por mim, se fingindo de desentendida, mas sei que percebeu que com meus olhos desabotôo cada botão desse seu vestido. Da minha mesa vejo seu rosto plácido, tentando se mostrar natural, mas sua boca deixa escapar um leve sorriso no canto dos lábios quando lê minhas mensagens. Sei que adorou aquela parte em que escrevi que te abraçaria pelas costas e a envolveria em meus braços ternamente colocando minhas mãos ao redor de sua cintura. Daqui vejo suas bochechas ficando coradas, resultado de um calor intenso que sobe debaixo pra cima em todo seu corpo.
Na hora almoço, durante aquela rápida troca de olhares, quis dizer que te admiro como profissional, que te respeito muito como pessoa, mas que te desejo de forma ardente. Do lado de fora nãos somos mais funcionários, voltamos a ser gente, você é uma mulher e sou um homem, porque sou macho e você é uma deliciosa fêmea.


segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Mulher, obra de arte

Sexo pra mim também é uma forma de fazer arte, porque considero a mulher uma obra de arte, uma escultura viva que ao mesmo tempo em que é misteriosa também está ávida para ser descoberta. Um corpo feito de entalhes e todos aqueles detalhes que nos fascinam na medida certa. Os seios de qualquer tamanho, o bumbum de qualquer formato, o balançar em qualquer ritmo dos braços, enfim todas aquelas curvas e subidas, superfícies por onde deslizamos e túneis por onde somos engolidos e depois cuspidos aos bagaços.
Ao se enfiar nesses buracos, graças ao teu insaciável “quero”, antes que você pisque os olhos nas escuridões, confuso se perguntará: “Onde estão as minhas vontades?”
É só delas aquela maravilhosa energia feminina que suaviza e te perfuma a vida, e que no mesmo espaço permite, como se fosse à coisa mais normal do mundo, o convívio não - pacifico de estranhas ambigüidades, como a impaciência de mãos dadas com a sensibilidade. É só delas aquele mesmo corpo lânguido que sente profanamente um prazer intenso quando goza, e que também poderá ser divinamente o berço de sua maternidade. Numa mulher como numa casa, a mesma porta que é feita de entrada, também será usada como saída.
A mulher é o seu corpo e as suas múltiplas vontades, tem horas que elas querem ser protegidas por um bravo herói, em outras devoradas pelo mais cruel e terrível lobo da floresta. Por isso que tem mulher que é boa e mulher que não presta, tudo depende das personalidades. É de acordo com o que elas pensam que tudo mais se define em suas vidas. E nas nossas também, companheiras. São decisões que vão da profissão que escolhem ao homem com quem se casam, do que sai pela boca ao que entra pelos olhos, de como cuidam do corpo a como vão cuidar da cabeça, se vão ficar por cima ou se gostam de ficar por baixo, da quantidade de filhos que vão ter a se vão ser fiéis ou não, do que gostam e do que não gostam de comer, do tipo de sapato que calçam ao comprimento da saia que usam.
Homens e meninos saibam! Não é pelo rosto, tamanho das “ancas” ou através de qualquer outra superficialidade que vocês saberão quem elas são ou o que elas querem. “Muié” tem dia que é fruta docinha igualzinha manga, mas têm outros em que é fera, bicho esquisito que todo mês sangra, com uma mão faz carinho, mas com a boca te arranca pedaçinho por pedaçinho. Ou elas te levantam e te apóiam ou terminam sugando devagarzinho todo seu mel. E isso não é privilégio nem meu e nem seu. Não tem saída, tem que conviver pra saber. E se sobreviver a elas, faça como eu que falo sempre.
Toda obra de arte é um quadrado mágico porque estimula o intelecto, a sensibilidade, a emoção e a libido. É assim que acontece quando um homem ama uma mulher, nessa mistura de corpo e personalidades é que a arte acontece, ele quer saber tudo sobre ela, quer sentir o que ela sente e que ela o faça sentir diferente. Por mais “cabra macho” que o camarada for, pode ter certeza que um dia ele também chora por amor. E de tanto desejo e tesão que elas nos provocam, com todo respeito às outras opções sexuais, mas mulher é bom demais!

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Mal-me-quer

"Se você me quer, eu não te quero. Mas se eu te quero, cuidado!"
(“Carmen”,ópera de Georges Bizet)

Não era fácil lidar com uma mulher tão dona de si, tão senhora de seu próprio destino, tão livre e cheia de desejos. Para ele as mulheres deveriam ser dominadas, ele estava acostumado com as frágeis, com as princesas que deveriam ser resgatadas. Para os homens, as mulheres são como objetos de seu desejo, não compreendem o tamanho da missão e do destino que um ser feminino recebe de Deus e da natureza. Nós, os homens, em troca de nossa dedicação a elas, queremos  a posse dessas criaturas que tantos nos satisfazem, fascinam e até humilham.Tanto para homens como para mulheres, o amor é puro, cínico, inocente e cruel na mesma medida. É nessa mistura que nos envolvemos na busca obstinada de ser feliz, ás vezes nos perdemos e caímos, ás vezes nos encontramos e subimos.
E lá está ela com seus vestidos e decotes vertiginosos, transgredindo e ampliando horizontes, saltos altos e seu magnetismo entrando pelas narinas de seus perfumes fortes. A fugacidade da vida contemporânea está estampada nas relações humanas, por isso hoje elas beijam tanto e tantos.
A mulher por quem ele se apaixona é um desses pássaros rebeldes que não se podem aprisionar e isso o deixa furioso, que mesmo com toda sua força física, seus presentes e posses, não consegue dominá-la. E seu machismo ferve num caldeirão de ódio em seu coração. É ela a sedutora e não ele, é ela a que chama atenção e não ele, essa inversão de papéis o deixa louco, é como se ela o castrasse. Por isso os homens morrem de medo das mulheres, porque somente elas podem dominá-lo.
A beleza dela não põe a mesa, mas enche os olhos. Apesar de ser perigosa, fazer amor com ela, era como se embrenhar numa mata selvagem e ás vezes cair em armadilhas, em buracos da imaginação, justamente por seu caráter perigoso, é uma femme fatale para todos .
Durante o seu orgasmo tudo é triunfante, e ela diz sussurrando : “Assim eu morro

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Pés



Quando não posso contemplar teu rosto,
contemplo os teus pés.
Mas se amo os teus pés
é só porque andaram
sobre a terra e sobre
o vento e sobre a água,
até me encontrarem.
Pablo Neruda


Amo teus pés, amo a maneira como eles pisam o chão ou de como eles calçados se encaixam perfeitamente em teus sapatos. Fico admirando quando estás deitada na cama de bruços e ergues os dois para o alto e ficas lá balançando, balançando eles como se fosses uma Lolita provocando o professor.
Segundo pesquisadores 8% das mulheres, ou seja, 280 milhões no mundo todo,  rejeitam seus pés. Embora os lavem com carinho e caprichem na escolha de suas pedicures, passem cremes, façam massagens, usem saltos altos abertos ou sandálias rasteirinhas, pintem cuidadosamente suas unhas e façam qualquer coisa para deixá-los macios e lindos.  Assim pés são objeto de repulsa ou de fetiche. A primeira alternativa por motivos higiênicos talvez e a segunda pela libido com certeza.
Os pés podem ter os dedinhos separados lembrando os dedos de uma mão, ou então mais juntinhos, grudados uns aos outros de maneira delicada.Dedos magros, de mulher que demora mais para sentir e também para esquecer, dedos gordinhos de mulher amorosa.Dedinhos cumpridos de quem guarda algum ressentimento, dedinhos curtos de mulher que simpatiza e antipatiza logo de cara com os outros.Pés que palmilham o chão, pegadas luminosas deixadas pelo seu caminhar na escuridão.
Pés que podem ter a superfície cheia de veias ou ser totalmente lisos. Algumas usam tornozeleiras ,bordam neles tatuagem, antes de seus calcanhares redondos, as solas brancas prontas para a massagem, a planta dos pés onde cada ponto é um orgão do resto do corpo.
Amo teus pés nus porque assim despidos não são obscenos, em seus saltos altos, quase aéreos, ou quando descalços e terrenos, desfilam sua graça só reparada pelos que adoram, lascivos, esses seus dois apoios divinos sobre a terra.Amo teus pés ativos de Cinderela Tropical pés calçados seja num scarpin ou em botas, em chinelos ou em tamancos. Não conta pra ninguém, mas por causa dos seus pés, sou teu súdito.
Amo teus pés porque eles me ensinam a caminhar sem precisar tocar no chão.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Pernas

Se nós nas travessuras das noites eternas
Já confundimos tanto as nossas pernas
Diz com que pernas eu devo seguir
(Eu te amo- Chico Buarque)

Pernas pra que te quero? Quero das coxas a panturrilha, roliças, encolhidas ou erguidas no ar, quero joelhos nus, tornozelos delicados ou graúdos, pernas com os pelos descoloridos ou elas todas depiladas. Não importa se são grossas ou se são finas, me interessa é que são femininas. 
As pernas são como dois pilares que sustentam o corpo de uma mulher, quando alforriadas das calças jeans podemos notar a sua exuberância, o seu brilho e os seus contornos. Livres elas se movimentam, definem o balanço, dançam e se contraem, mostrando os poucos músculos que numa mulher combinam, os das coxas e os da “batata da perna”.
Como é interessante mulher de vestido, um pedaço da perna descoberto e o resto sugerido pelo balanço do tecido. E as saias e minissaias revelando e expondo as pernas, de meia-calça só um vislumbre, mas nuas, são brilhantes e sedutoras, mesmo quando são curtas ou longas.
Longas como os 123 centímetros das pernas de Ana Hickmann  e os muitos da Claudia Raia, ou mais grossas e morenas como as de Tina Turner, mais fortes e também morenas como as de Beyoncé e Ivete Sangalo e um pouco mais curtas, mais igualmente maravilhosas , como as da atriz Paola de Oliveira.
Pernas cruzadas para sedução, pernas coreografadas como as das dançarinas de cabarés, ou flexíveis como as das bailarinas, pernas com cinta-liga que incendeiam qualquer quarto, ou cobertas por belíssimas botas de couro, por calças jeans folgadas ou apertadas, alongadas por salto altos(simples ou agulha) que dão toque de fetiche ao conjunto todo da obra de arte que é uma mulher.

Ornella, a pecadora de Roma – Cap. II

Nos meus dias de Roma eu voei na garupa de Ornella por todos os lugares onde ela tinha crescido, de menina a mulher, mãe de duas crianças lindas, uma menina e um menino.Comi sua comida, respeirei seu ar, fiz amor com ela como se a conhecesse a vida toda.Eu não queria vir mais embora.
Os olhos esverdeados de Ornella eram como duas janelas sempre abertas para o mar, e que não se fechavam como os das outras mulheres, mas como os de onças, jaguatiricas, panteras e outras feras. As duas pálpebras se encontravam bem devagarinho; aqueles olhos pareciam pintados a mão, e como eram estreitos! Com um jeito lascivo e oblíquo, como um olhar de mulher que te oferece o corpo como caça, mas que no final é ela quem te devora.
Na única noite em que não dormi no albergue, mais em sua casa, tinha conhecido um vendedor de flores que havia me dito que tinha flores mágicas vindas da África entre seus buquês.Eram flores que brilhavam no escuro. Eu as queria para iluminar junto com as velas a mesa do nosso jantar e o leito do nosso amor.Queria uma noite inesquevivel, como aquela que mesmo depois de passado tanto tempo, sei descrever nos minimos detalhes.
E o que antes entre nós era luz se transformou em fogo. Depois do jantar apetitoso, e de brincar com as crianças e fazê-las dormirem felizes e exaustas no quarto azul, encontrei Ornella escovando os longos cabelos castanho-dourados de frente para sua penteadeira de espelho redondo.Sentei-me na cama, bem atrás dela e beijei a carne branca e macia de seu pescoço, oferecida pela nuca descoberta.Ela usava uma camisola branca de seda, tão macia quanto sua pele, mas que por ser gelada me fazia saber exatamente quando por um decote, toquei com meus lábios suas costas quentes.
Nessa posição, ela impinou o bumbum na direção do meu sexo e arcou as costas pra frente.Eu me encaixei, despi seu corpo da camisola branca, e com a lingua desci provando-a pelo sabor da pele até as covinhas que ela tinha na base da coluna.Eu adorei aquelas covinhas, fiquei beijando quase que infinitamente até que ela sentisse cócegas.E ela gargalhava e dizia coisas em italiano que não entendia, mas que pelo jeito que ela falava também achava engraçado. Num ato de fome e pirraça devagar mordi seu bumbum.
Ela rindo sem parar se virou se jogando em cima de mim de repente e caímos em sua cama de lençois amarelos.Rolamos como se brincássemos, ela também fez cócegas e rimos sem parar.Até que quase sem respiração nos beijamos.Nos beijamos como se quissemos nos dissolver um no outro.
Ela se sentou a minha frente, me fitando com aqueles olhos selvagens, tomou minha cabeça com as mãos e levou minha boca ao bico de seu seio.Imediatamente ele se inchou, ficou duro como uma semente de fruta em minha boca.Eu me fartei deles, italianos e atrevidos, roseos e brancos, fartos e empinados.
Deitei Ornella de bruços, entendi o que ela queria em italiano.Fiquei de pé do lado da cama e ofereci meu sexo para ela colocar na boca.E ela, gulosa, engolia tudo com vontade e carinho.Fiquei admirando meu sexo entrando e saindo dos lábios quentes e vermelhos de Ornella.Ele se parecia tanto com um lustroso e grosso bastão de madeira.Quando já estava bem proximo do orgasmo pedi para ela parar.
Nos deitamos de lado um para outro nos admirando, preparando para que nos misturássemos, a visão do corpo dela era como a de uma escultura que tinha visto em Veneza, não pela perfeição, coisa que nunca busquei, mas pela firmeza de sua imagem.Iniciamos uma dança, de corpos que se acariciavam e se degladiavam ao mesmo tempo, de bocas que se engoliam,que se mordiam e se devoravam, de braços que se abraçavam,se prendiam e lutavam, de mãos que afagavam e batiam para não doer, mas pelo desejo de prazer. Uma coreografia de pernas que se entrelaçavam e de pés que se roçavam.
E então, não fui eu quem a penetrou, mas Matheus, que encheu as profundezas do ventre de Ornella com seu sexo, no vaívem apressado, os pelos púbicos pretos dele se misturando aos pelos clarinhos dela, frente a frente eles se devoraravam enquanto se beijavam.Indócil, Ornella então montou nele, e cavalgando ela esfregava os seios em seu tórax e parecia dançar com o pênis dentro dela tamanho o balançar que realizava com seus quadris.Chegou a levantar os braços como se simulasse que tinha um bambolê na cintura.Matheus diante de tanta volúpia quase gozou e Ornella percebendo o movimento tirou o pênis dele de dentro, desmontou e agora queria ser montada.Engatinou coberta só pelos longos cabelos castanho- louros através dos lençois macios e amarelos logo a frente dele.
Então ele ajoelhou-se atrás dela e inseriu seu membro.Finalmente a mulher com olhos de pantera seria satisfeita completamente por ele.Empinou o máximo que pode o bumbum, sentiu as mãos deles grudarem em seus quadris e o dedos se afundando como se os cravasse em sua carne.Ele começou devagar, mas logo estocou a vagina dela como quissesse furá-la, vará-la com seu pau duro feito uma lança de aço. Ornella estava toda molhada e ele metia com tanta violência que os barulhos eram inevitáveis, ela adorava esses ruidos e ainda mais o que ele dizia sacanamente naquela lingua que ela achava bonita e exótica.

Ornella, a pecadora de Roma – Cap. I

“O amor desculpa tudo
ou não desculpa nada.”
Balzac

Eu sei que comigo é diferente porque há uma fusão entre sexo com emoção e amor.É como se eu forjasse nos fornos da minha paixão, alimentados pelo calor do meu desejo e o carinho do meu bem-querer, uma escultura macia da mulher amada.Um monumento perfeito erigido na praça do meu obelisco.
Foi assim com Ornella desde o dia em que a reconheci na minha viagem para Roma.Sim, reconheci, porque ela era muito mais uma lembrança do que uma novidade, mesmo sendo a primeira vez que estava botando meus olhos nela.Havia nela algo de familiar.Não sei se os lhos, a cor da pele, o jeito de mexer nos cabelos ou a forma como andava.No albergue, onde ela trabalhava como la receptionist, eu me apaixonei por ela.No inicio o contato era pouco, apenas dizer boa noite, bom dia, para perguntar onde estava sendo servido “la prima colazione”, pegar as toalhas ou entregar as sujas e receber de volta as roupas lavadas.
Numa noite eu cheguei bêbado e aquele era o turno dela da noite, madrugada, trouxe de volta pro albergue o que tinha restado de mim depois de chorar nas margens do rio as saudades de um amor perdido.Ela abriu a porta sonolenta, mas mesmo assim sorrindo.Notou nos meus olhos um resto de lágrima e inexplicavelmente secou com a mão branca aquele vestigio de tristeza.Aquele gesto de ternura ascendeu em mim uma luz.
Nos dias seguintes que passei naquela cidade procurei por alguém que não existia mais, e foi graças a minha querida amiga portuguesa Ana dos Anjos(queridissima que depois veio me visitar dois anos depois no Brasil) que não me perdi para sempre na Itália.A mão branca de Ornella me trouxe de volta.Nos abraçamos , ali na recepção mesmo.Eu quase não entendendo as palavras dela em italiano e desabafando em português.Ela respondendo um pouco em ingles e eu agradecendo em espanhol.Ela me acalmou, me dando água e mais abraços.Fui para o quarto e dormi apenas algumas horas.Até que todo mundo se levantasse e quase que me carregassem para tomar café.Ornella já não estava mais lá.
Mas tinha me deixado uma mensagem carinhosa, escrita em italiano.Pedi tradução pra outra moça.Ela leu sorrindo e me disse em inglês: “She said: meet me in halfway.I don´t know why,but i like you so much.I want show this city with my arms wide open.Let´s go you and I, free as byrds in the Roma Sky. Call me: 1184-6916-77.”
Liguei, a voz dela no telefone era mais doce que pessoalmente: “Ciao, che parla?”.E eu lutando para que ela me entendesse : “Ricordati di me, andre?”.E ela toda doce do outro lado da linha: “Si, si, como lei  il mio angelo?”
No fundo a lingua italiana não é assim tão diferente da nossa, e eu já sabia de outras épocas, que há uma linguagem universal que idioma algum representa um obstáculo.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Coxas

Confundo as tuas coxas com as de outras moças
Te mostro toda a dor
Te faço um filho
Te dou outra vida pra te mostrar quem sou
(Cazuza – Faz parte do meu Show)

Elas estão lá, abaixo da virilha e acima do joelho, exibidas ou escondidas, um par gêmeo de tentações, por fora curvas musculosas, por dentro erógenas.Eu já afaguei e puxei seus cabelos, beijei sua boca e mordi sua nuca. Eu lambi seus seios, aranhei sem machucar suas costas e te peguei pelo quadril apertando bem forte o seu bumbum. Agora estou vendo suas coxas bem torneadas, ansiando me aproximar delas. O prazer está nos detalhes, por isso escuto seus pensamentos, você fica toda arrepiada só de pensar que vai ser tocada,  que será possuída, pedaço por pedaço, tornando seu corpo um templo de prazer através do “sofrer gostoso” que une no mesmo desejo uma rainha ou uma cortesã.
As suas coxas são como um vale quente, duras e ao mesmo tempo macias, outra promessa sua de eu estar dentro de você, mais um dos seus esconderijos feitos para o deleite da sua delícia que é fazer um homem diluir-se de prazer soltando um fio de prata molhado brilhante de dentro de si, mais uma das minhas maneiras de te pegar, e de te fazer sentir o meu sexo, rijo e consistente, entre suas coxas e você sentindo a grossura e o latejar dele deslizando por elas. Eu desperto em você aquele seu desejo ancestral de quando fazia as coisas escondidas e elas tinham um sabor muito maior.