Desejo não é pecado

“Amor é o desejo irresistível de ser irresistivelmente desejado.” (*Robert Frost)

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Ornella, a pecadora de Roma – Cap. II

Nos meus dias de Roma eu voei na garupa de Ornella por todos os lugares onde ela tinha crescido, de menina a mulher, mãe de duas crianças lindas, uma menina e um menino.Comi sua comida, respeirei seu ar, fiz amor com ela como se a conhecesse a vida toda.Eu não queria vir mais embora.
Os olhos esverdeados de Ornella eram como duas janelas sempre abertas para o mar, e que não se fechavam como os das outras mulheres, mas como os de onças, jaguatiricas, panteras e outras feras. As duas pálpebras se encontravam bem devagarinho; aqueles olhos pareciam pintados a mão, e como eram estreitos! Com um jeito lascivo e oblíquo, como um olhar de mulher que te oferece o corpo como caça, mas que no final é ela quem te devora.
Na única noite em que não dormi no albergue, mais em sua casa, tinha conhecido um vendedor de flores que havia me dito que tinha flores mágicas vindas da África entre seus buquês.Eram flores que brilhavam no escuro. Eu as queria para iluminar junto com as velas a mesa do nosso jantar e o leito do nosso amor.Queria uma noite inesquevivel, como aquela que mesmo depois de passado tanto tempo, sei descrever nos minimos detalhes.
E o que antes entre nós era luz se transformou em fogo. Depois do jantar apetitoso, e de brincar com as crianças e fazê-las dormirem felizes e exaustas no quarto azul, encontrei Ornella escovando os longos cabelos castanho-dourados de frente para sua penteadeira de espelho redondo.Sentei-me na cama, bem atrás dela e beijei a carne branca e macia de seu pescoço, oferecida pela nuca descoberta.Ela usava uma camisola branca de seda, tão macia quanto sua pele, mas que por ser gelada me fazia saber exatamente quando por um decote, toquei com meus lábios suas costas quentes.
Nessa posição, ela impinou o bumbum na direção do meu sexo e arcou as costas pra frente.Eu me encaixei, despi seu corpo da camisola branca, e com a lingua desci provando-a pelo sabor da pele até as covinhas que ela tinha na base da coluna.Eu adorei aquelas covinhas, fiquei beijando quase que infinitamente até que ela sentisse cócegas.E ela gargalhava e dizia coisas em italiano que não entendia, mas que pelo jeito que ela falava também achava engraçado. Num ato de fome e pirraça devagar mordi seu bumbum.
Ela rindo sem parar se virou se jogando em cima de mim de repente e caímos em sua cama de lençois amarelos.Rolamos como se brincássemos, ela também fez cócegas e rimos sem parar.Até que quase sem respiração nos beijamos.Nos beijamos como se quissemos nos dissolver um no outro.
Ela se sentou a minha frente, me fitando com aqueles olhos selvagens, tomou minha cabeça com as mãos e levou minha boca ao bico de seu seio.Imediatamente ele se inchou, ficou duro como uma semente de fruta em minha boca.Eu me fartei deles, italianos e atrevidos, roseos e brancos, fartos e empinados.
Deitei Ornella de bruços, entendi o que ela queria em italiano.Fiquei de pé do lado da cama e ofereci meu sexo para ela colocar na boca.E ela, gulosa, engolia tudo com vontade e carinho.Fiquei admirando meu sexo entrando e saindo dos lábios quentes e vermelhos de Ornella.Ele se parecia tanto com um lustroso e grosso bastão de madeira.Quando já estava bem proximo do orgasmo pedi para ela parar.
Nos deitamos de lado um para outro nos admirando, preparando para que nos misturássemos, a visão do corpo dela era como a de uma escultura que tinha visto em Veneza, não pela perfeição, coisa que nunca busquei, mas pela firmeza de sua imagem.Iniciamos uma dança, de corpos que se acariciavam e se degladiavam ao mesmo tempo, de bocas que se engoliam,que se mordiam e se devoravam, de braços que se abraçavam,se prendiam e lutavam, de mãos que afagavam e batiam para não doer, mas pelo desejo de prazer. Uma coreografia de pernas que se entrelaçavam e de pés que se roçavam.
E então, não fui eu quem a penetrou, mas Matheus, que encheu as profundezas do ventre de Ornella com seu sexo, no vaívem apressado, os pelos púbicos pretos dele se misturando aos pelos clarinhos dela, frente a frente eles se devoraravam enquanto se beijavam.Indócil, Ornella então montou nele, e cavalgando ela esfregava os seios em seu tórax e parecia dançar com o pênis dentro dela tamanho o balançar que realizava com seus quadris.Chegou a levantar os braços como se simulasse que tinha um bambolê na cintura.Matheus diante de tanta volúpia quase gozou e Ornella percebendo o movimento tirou o pênis dele de dentro, desmontou e agora queria ser montada.Engatinou coberta só pelos longos cabelos castanho- louros através dos lençois macios e amarelos logo a frente dele.
Então ele ajoelhou-se atrás dela e inseriu seu membro.Finalmente a mulher com olhos de pantera seria satisfeita completamente por ele.Empinou o máximo que pode o bumbum, sentiu as mãos deles grudarem em seus quadris e o dedos se afundando como se os cravasse em sua carne.Ele começou devagar, mas logo estocou a vagina dela como quissesse furá-la, vará-la com seu pau duro feito uma lança de aço. Ornella estava toda molhada e ele metia com tanta violência que os barulhos eram inevitáveis, ela adorava esses ruidos e ainda mais o que ele dizia sacanamente naquela lingua que ela achava bonita e exótica.

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