Desejo não é pecado

“Amor é o desejo irresistível de ser irresistivelmente desejado.” (*Robert Frost)

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

A substituta

Em duas situações ele procurava substitutas: Quando de uma decepção amorosa e para fazer tudo aquilo que não faria com a própria mulher.Movido por essas decepções ele primeiro procurava mulheres fisicamente parecidas com sua amada algoz.Assim se ela fosse loira ele só olhava e tentava seduzir loiras.Assim ia se satisfazendo comas semelhanças como se elas fossem ela. Mas se o tempo passasse e a raiva aumentava,  então escolhia uma substituta contrária.
Se sua ex-amada tinha os seios pequenos e duros, ele escolhia as de seios grandes e moles, se ela tinha a voz rouca, ele as preferia de vozes estridentes, enquanto seu ex-amor era discreta e só sussurrava, ele  queria aquelas que gemiam coisas vulgares quando estava na cama com elas. O jogo da substituta era uma forma dele consumar sua vingança.
As substitutas também serviam para ele fazer tudo aquilo que não faria com a própria mulher, era quase que uma instituição para a manutenção de seu casamento. Se sua esposa descobrisse elas seriam as “vagabundas”, mas para ele eram as necessárias substitutas. Assim foi a Gina, que adorava lingerie vermelhas e de tapinhas, muitos tapinhas no bumbum. A Deborah dos olhos azuis e glaciais, coxas grossas, panturrilhas espessas e pés gelados, fazia um ótimo macarrão alho-e-óleo. A Vivian que tinha um filho de nove meses, e uma tatuagem de pimenta malagueta na virilha.E também a Janaina, Arlete, Berenice, Verônica, Teresa, Irene, Vanessa, Margarete, Cláudia, Beatriz, Denise, Lia, umas 4 Marias e umas três Márcias, etc, etc. 

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